terça-feira, 10 de agosto de 2010

É como tentar rir no funeral de seus pais. Fingimento que não se acaba, e apenas se acumula até o dia da descoberta final.

E quando a solidão bater em sua porta, serei o primeiro a te ignorar.
Quando estiver de joelhos, pedindo amparo, serei eu quem vai te empurrar.
Te ver cair. Te ver chorar.
Te ver morrer.
Esse é meu presente, para você.

Por todo o tempo que se passou. Você ainda se lembra? (mentiria se dissesse que sim)
Você mal pode me olhar nos olhos agora.
Reflexos de uma mente perturbada por suas próprias mentiras?
Se eu te disser que o amor é para fracos, você riria? (com todas as forças)

Quando você aparecer pedindo perdão,
mostrando que você mudou de idéia.
Meu coração vai voltar a bater, e com toda a certeza, lhe direi:

Que agora que a solidão chegou, Você volta pedindo perdão..
Quando estava rindo, mal se lembrava de mim, e do meu coração.
Que consiga sorrir. Que consiga falar.
Que consiga perceber .
Que isso tudo, eu tirarei de você.

Lembra-se dos juramentos? (muito vagamente, eu diria.)
Lembra-se de como disse que me amava?
Eu sei que era tudo mentira. (enquanto lhe falava, por dentro eu ria.)

Pois então, quando não tiver mais a quem correr, e seu mundo estiver a cair.
Lembre-se, que um dia eu já estive aqui.
Olhe para os lados, não deixe a solidão te cegar.
Ou você já é, desde sempre.?

Caímos em mais uma tentação causada pela falta de percepção dos amores mundanos [...]

Nenhum comentário:

Postar um comentário