[...] Estava abandonada e arruinada pelo tempo, que deixava transparecer suas impiedosas marcas nos móveis caros e antigos, que ja não me mostrava valor nenhum. A janela pela qual entrei, parecia ser de algum escritório: Livros empoeirados um sobre os outros, papeis e alguns quadros bons, mas sem muito valor. Andava pela casa meio arisco, com medo de pisar em alguma coisa que pudesse fazer o chão ruinar, chamando a atenção de alguém; Equipado apenas com uma antiga lanterna, avancei até a porta do recinto. Passei pelo lugar onde deveria estar a porta -deveria, pois não a vi. A casa havia sido alvo de pichadores há anos! Todos os lados haviam escrituras na parede... Achei que eram de alguma gangue alemã, pois haviam escrituras que eu não conseguia entender. Segui para onde eu e Tuomas combinamos de nos encontrar: Na porta da frente, pelo lado de dentro. Ele ja havia chegado, e estava adimirando uma pequena cúpula, com um vidrinho brilhante dentro. Chamei por seu nome pelo menos 3 vezes, até que ele finalmente me ouviu. Ele estava estranho, mas mesmo assim subimos as escadas, com esperança de chegar ao quarto pelo qual a menina nos observava pela janela. Havia 5 portas na parte onde provavelmente estaria o quarto da bela menina de olhos azuis. Tuomas avistou a 1° porta - o que era para ser um banheiro - com duas tarântulas em seu interior. A 2° estava trancada e não conseguimos abri-la - não tentamos também, havia uma estranha luz saindo de dentro dela; provavelmente mendigos. - a 3° de longe podíamos observar uma cama de casal, suspeitamos ser o quarto dos pais da menina, então passamos. Finalmente, na 4° porta, uma janela que dava para a rua. Entramos no quarto e nos surpreendemos: COMO aquele quarto estava completamente limpo? Sem nenhum tipo de rachadura na parede, vermes ou piches. O quarto estava impecável. Mais limpo do que o meu quarto! Mesmo assim entramos;
[continua]
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